Itajaí – Com o objetivo de verificar o andamento das obras da Penitenciária do Vale do Itajaí e a situação do prédio que abrigará o sistema semi-aberto a Vereadora e Presidente da Comissão Permanente de Segurança Púbica da Câmara de Vereadores de Itajaí Susi Bellini, o Secretário de Estado e Desenvolvimento Regional de Itajaí, Fabrício de Oliveira e o Administrador do Presídio Canhanduba José Milton Santana, visitaram o Complexo Penitenciário no bairro Canhanduba na manhã desta terça-feira (21).
Inaugurado em dezembro do ano passado, o Complexo conta com 3 prédios, sendo um Semi-aberto com capacidade para 120 presos, um Presídio com 376 vagas e uma Penitenciária para 362 detentos, com capacidade de ampliação para 530.
Segundo Milton, o semi-aberto necessita da instalação elétrica e a implantação da rede de esgoto para funcionar. “Parte da mobília já está aqui, falta muito pouco para que possamos iniciar as atividades”, diz. Já a penitenciária, que esteve por um período com as obras paralisadas, está atualmente com 20 homens trabalhando no acabamento do prédio. “Podemos notar que estão construindo um parlatório e finalizando os banheiros”, disse Susi Bellini.
A empresa responsável pela construção da Penitenciária, Espaço Aberto, espera concluir a obra num prazo de sessenta dias, segundo os funcionários. “Venho cobrando insistentemente a finalização desta construção através da CISP e da Câmara de Vereadores. É nosso dever e nossa obrigação olharmos para esta situação”, falou Susi. No mês de maio a parlamentar solicitou informações ao Governo do Estado referente a obra através do Requerimento Nº 218/2011, porém não recebeu resposta.
Para o Secretário da SDR Itajaí, Fabrício de Oliveira, é compromisso do Estado através da Secretaria de Justiça e Cidadania a conclusão das obras. “Nesta semana vamos ao encontro da diretoria da Celesc regional para adiantarmos a instalação elétrica das duas unidades”, afirmou o Secretário.
Durante a visita o administrador José Milton divulgou que em três meses de atividade 590 presos já passaram pelo Presídio Canhanduba, único espaço em funcionamento no Complexo. Atualmente 319 detentos cumprem pena no local que é administrado através de co-gestão entre Governo do Estado e empresa privada.
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