Itajaí – Há um pouco mais de dois meses uma atividade tem mudado a rotina de algumas mulheres que estão cumprindo pena ou aguardando condenação no Presídio Regional de Itajaí. Uma sala foi equipada com máquinas de costura onde 26 detentas produzem biquínis que são exportados para o Paraguai e Venezuela. Segundo a encarregada da empresa, Egnéia Maria da Silva Santos, a produção estimada é de 20 mil peças por mês. “Estamos satisfeitos com a parceria, as detentas são disciplinadas e estão motivadas com a produção”, falou Egnéia.
O projeto nasceu nas reuniões organizadas pela Comissão Intermunicipal de Segurança Pública (CISP) e foi implantado pelo Departamento de Administração Prisional (DEAP) em parceria com o Juiz Corregedor do Presídio, Dr. Pedro Walicoski Carvalho.
Segundo o Diretor do Presídio, Cristiano Tavares de Carvalho, há também 15 homens e 10 mulheres trabalhando na fabricação de redes e telas de proteção. “É uma oportunidade também para reduzir a pena e ajudar a família. Na produção de biquínis, por exemplo, elas recebem cerca de R$ 700 reais, sendo que 25% deste valor é revertido para o fundo rotativo”, explicou Carvalho.
Outra novidade são os uniformes, agora cada detento recebe um conjunto de cor padrão, confeccionado pelos detentos da penitenciária de Florianópolis. O Presídio Regional de Itajaí fica localizado no bairro Nossa Senhora das Graças.