Itajaí - A Associação Empresarial de Itajaí foi palco de uma ampla discussão sobre a criação da Guarda Civil Comunitária. O assunto foi apresentado nesta segunda-feira (01) pelo secretário Municipal de Segurança do Cidadão e Presidente do Consegur, Carlos Ely Castro e contou com a participação de associados da entidade, representantes de conselhos comunitários e das polícias Militar e Civil. A Vereadora Susi Bellini (PP) participou e foi convidada a esclarecer aos participantes como atua a Comissão Intermunicipal de Segurança Pública, aonde a parlamentar representa a cidade de Itajaí.
O secretário de Segurança explicou que a criação da Guarda Civil de Itajaí é a forma encontrada pelo município para enfrentar e combater o crime em direta colaboração e sintonia com as polícias. “A proposta é simples, objetiva e necessária: segurança ostensiva permanente, como forma de combater e inibir a violência e o ilícito” defendeu. “Bem preparados vamos colocar os guardas nas praças e eventos públicos para combater principalmente o uso de drogas” completou.
Segundo ele, o projeto está sustentado em, depoimentos, constatações, pesquisas e conceitos formulados após longo período de avaliações que sugerem a presença de uma Guarda Civil, concursada, com carreira, ética, cidadania, preventiva, repressiva, armada, preparada, comunitária e que possa auxiliar para minimizar o avanço da violência. “Em um ano de instalação da guarda civil em Florianópolis não foi registrado nenhum incidente.”, acrescentou citando ainda o sucesso da Guarda Civil em Barueri e garantindo que somente homens bem preparados irão para as ruas.
Vários itens da proposta foram questionados, porém o posicionamento favorável foi manifestado por muitos dos presentes. “O serviço só irá somar, mas os agentes precisam estar integrados com os Consegs, Conselhos Comunitários e polícias”, disse diretor de Polícia do Litoral, delegado Marcio Colatto. “A guarda vai ajudar no combate da quebra da ordem pública.
A Polícia Militar também já disponibilizou a academia para auxiliar na preparação dos agentes”, comentou o comandante do 1º Batalhão da Polícia Militar, tenente-coronel Carlos Alberto Mafra. A legalidade do Projeto Guarda Civil está embasada em convênio com a Polícia Federal e Ministério do Exército e custará aproximadamente 1% do orçamento do município. A criação da guarda ainda será pauta de reunião em vários setores da sociedade e pode inclusive ter a posição da sociedade através de plebiscito, conforme sugestão da Câmara de Vereadores.
Fonte: Assessoria Imprensa ACII
